segunda-feira, 1 de junho de 2009
Segundo pesquisa realizada pela Topmind, desde 2006, o país vem aumentando mais de 40% o número de aquisições e fusões realizadas anualmente.
Se considerarmos a porcentagem mundial, deste quesito, chegaremos a valores enormes, tanto em renda, espaço e funcionários. A grande questão abordada é: o que fazer com todos esses funcionários?
As medidas adotadas são diversas, desde demissões em massa, realocação até remanejamento, pois a atual preocupação das companhias é ter a melhor gestão e melhores desempenhos.
É interessante para a organização manter o maior numero de empregos possíveis e dar a preferência para aqueles que tem como principal características a flexibilidade, inovação, e pessoas dispostas a viver novas situações, sem medo do novo.
A mudança é a única certeza que passa a fazer parte do cotidiano dos funcionários, e uma ótima dica para estes seria procurar se atualizar e saber qual será o possível perfil da empresa resultante desta junção.
Para os lideres, apesar de parecer piegas, uma forma muito eficaz de evitar os ruídos, e o famoso “rádio peão”, é fazer o máximo para manter a equipe informada sobre a atual situação.
Este momento de transação é difícil até mesmo para a identidade da organização e de sua colocação no mercado, pois os colaboradores voltam sua atenção para o ambiente interno, sendo inevitável que haja um clima de tensão, ansiedade e nervosismos, gerando incertezas nas duas empresas que fazem parte deste processo.
Uma ótima liderança é o segredo para que a empresa não vire uma “selva”, onde um deseja ocupar o lugar do outro, “devorando-o”.
Gabriela Mendes Pereira
2 comentários:
É importante comentar como a comunicação interna pode contribuir em cenários como esse, ajudando no processo de fusão e aquisição.
Belo texto Gabriela. O que considero mais delicado é o encontro de duas culturas diferentes em uma fusão. Costumes, valores, atitudes diferentes e de uma hora para outra é preciso saber que tudo irá mudar, desde o uniforme até o penteado. É preciso trazer o colaborador, aqueles lideres de opiniao interna, à mesa de decisão e ouvir e informar das mudanças nos processos.
Abraços,
Mateus d'oCAPPUCCINO
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